Bem sei que não há nada de
Novo sob o céu,
Que antes outros pensaram
As cousas que ora eu penso.
Bem, para que escrevo?
Bem, porque somos assim:
Relógios que repetem
Eternamente o mesmo.
Rosalía de Castro, Galícia, Espanha, 1837-1885.
Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece. Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos. Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir. O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?
Eclesiastes 1:1 -9 e 3: 22
O que passou, passou
Não volta nunca mais
O que passou, passou
E só experiência traz
Por isso que eu não vivo de passado
Sigo olhando pra frente
Com Deus do meu lado
Falar que vai correr atrás do tempo perdido
Falar que vai fazer o que não tinha conseguido
São meros desejos
Sonhos que já passaram
Pessoas que passam a vida se culpando porque erraram…
O que se leva da vida
É a vida que se leva…
Você leva a vida inteira
E a vida é curta e coisa e tal
Se você não aproveita a vida passa
E tchau
Leva a vida mais simples
Que a morte é sempre ingrata
Se acabar ficando quites
É a vida que te mata…
O que se leva da vida
É a vida que se leva.
Túlio Lemos Andrade Filho, o Túlio Dek, Goiânia, Brasil, 1985
do pavablog
Nenhum comentário:
Postar um comentário